Você conhece a auriculoterapia?

A orelha esconde poderes que muita gente desconhece. Você já percebeu que o formato dela lembra o de um feto de cabeça para baixo? A auriculoterapia é uma terapia alternativa que pode complementar a medicina tradicional e se baseia nessa relação entre a orelha e o restante do corpo humano.

Ela consiste em estimular pontos do pavilhão auricular que representam cada órgão e função do nosso organismo. Ao ser aplicada, a técnica reequilibra a energia necessária para o bom funcionamento do corpo.

No Brasil, a auriculoterapia é usada desde 1975, mas ganhou força em 2006, quando o Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou algumas práticas integrativas e complementares à Atenção Primária à Saúde (APS).


Auriculoterapia: quando é possível recorrer a ela?

A auriculoterapia é indicada para alívio rápido da dor, emagrecer, parar de fumar ou beber e também no tratamento de:
• intoxicação alimentar ou por medicamento;
• dor nas costas, no ciático, nos braços;
• hérnia de disco;
• enxaqueca;
• insônia;
• desvios de atenção;
• depressão, ansiedade, fobias, síndrome do pânico;
• perturbações do sistema nervoso autônomo (que controla respiração, temperatura corporal, circulação do sangue e digestão).

Muitas vezes, os efeitos aparecem já na primeira sessão. Mas é importante lembrar que o alívio dos sintomas depende da continuidade do tratamento, pois a auriculoterapia trabalha a causa do problema.

Contraindicações

A técnica não é indicada para mulheres grávidas, pessoas com doenças graves e quem usa medicamentos neurolépticos ou antipsicóticos fortes.

Tipos de mapa auricular

Na escola francesa, o tratamento é pelo método da reflexologia e neurofisiologia: massagem, cauterização, manipulação, cromoterapia e técnica da picada.

Já a técnica chinesa usa agulha semipermanente ou sistêmica, semente de mostarda, cristal, pontos de ouro, prata ou laser.

Colaboração: Rodrigo Guedes Boer, docente do curso de Auriculoterapia Francesa, no Senac Osasco.

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